Quais são as perguntas mais frequentes feitas às mães de substituição?
Perguntas reais dos pais, mitos e verdades.
A maternidade de substituição é um processo complexo, mas nobre, que permite a casais sem filhos realizarem o sonho da parentalidade. No entanto, esse fenômeno está cercado por muitas dúvidas e até mesmo mitos. Os futuros pais costumam se preocupar com a saúde da mulher que está gestando seu filho, sua motivação e sua visão sobre o processo.
Neste artigo, abordaremos as perguntas mais frequentes feitas às mães de substituição e desmistificaremos os equívocos em torno desse tema.
Por que as mulheres aceitam ser mães de substituição?
Mito: As mulheres se tornam mães de substituição apenas por dinheiro.
Verdade: O fator financeiro é, sem dúvida, importante, mas a maioria das mães de substituição não faz isso apenas por compensação financeira. Muitas delas desejam ajudar casais inférteis, gostam do período da gravidez ou conhecem amigos ou familiares que enfrentaram problemas de fertilidade.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Gosto de ajudar as pessoas. Sou mãe de dois filhos e sei o quanto é maravilhoso ter uma família. Quis dar essa alegria a outras pessoas. Ao mesmo tempo, também tive a oportunidade de melhorar minha situação financeira e proporcionar um futuro melhor para meus filhos. Dessa forma, todos os envolvidos no processo ficam satisfeitos.”
A mãe de substituição pode se apegar ao bebê?
Mito: As mães de substituição desenvolvem uma forte conexão emocional com o bebê e não querem entregá-lo.
Verdade: Psicólogos e médicos selecionam cuidadosamente as candidatas à maternidade de substituição para garantir que sejam emocionalmente estáveis. A maioria das mulheres entende que o bebê que estão gestando não é delas e não desenvolvem instinto materno em relação a ele.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Eu sabia que esse bebê não era meu. Foi uma missão especial – ajudar outra família a se tornar pais. Tenho meus próprios filhos, eles são minha família, e esse bebê era para outra família. Desde o início, estive ciente disso e me preparei mentalmente para ajudar outras pessoas. Esse bebê tem pais que o amarão e cuidarão dele.”
Como se sente uma mãe de substituição durante a gravidez?
Mito: A gravidez para uma mãe de substituição é muito mais difícil do que uma gravidez comum.
Verdade: Do ponto de vista médico, a gestação de uma mãe de substituição ocorre da mesma forma que qualquer outra. A única diferença é que a concepção ocorre através da fertilização in vitro (FIV), e no início é necessário tomar medicamentos hormonais. Em alguns casos, as mães de substituição podem sentir certa pressão emocional devido à responsabilidade perante os pais. Na clínica BioTexCom, as mães de substituição podem solicitar suporte psicológico e médico sempre que precisarem.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Fisicamente, senti-me da mesma forma que em minhas próprias gestações, talvez até um pouco melhor! A única diferença foi que me preocupava mais com a saúde do bebê, pois era responsável por ele perante os pais. Descansei bastante, não me estressei, e a clínica BioTexCom cuidou de mim, oferecendo todo o suporte necessário.”
Os pais controlam a vida da mãe de substituição durante a gravidez?
Mito: Os futuros pais interferem constantemente na vida da mãe de substituição e impõem regras rigorosas.
Verdade: Normalmente, as clínicas estabelecem um contrato que define os requisitos para o estilo de vida da mãe de substituição (proibição de álcool, tabaco, alimentação saudável). No entanto, na maioria dos casos, a comunicação ocorre de forma respeitosa, e os pais confiam na mulher que está gestando seu filho. Na clínica BioTexCom, coordenadores acompanham de perto o bem-estar das mães de substituição durante todo o programa.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Os pais do bebê que eu carreguei eram da Espanha. Durante minha gestação, estavam em seu país e, claro, estavam interessados no meu estado de saúde, mas não controlavam cada passo meu. O coordenador do programa enviava a eles fotos e vídeos das ultrassonografias, além dos resultados dos meus exames.”
As mães de substituição mantêm contato com a família depois do nascimento do bebê?
Mito: As mães de substituição querem manter contato com a família do bebê ou até mesmo vê-lo após o nascimento.
Verdade: A maioria das mães de substituição não mantém contato com a família depois do parto. No entanto, em alguns casos, os pais e a mãe de substituição podem desenvolver uma amizade.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Não mantenho contato com a família, pois não sinto necessidade. Mas fico feliz em saber que eles e seu bebê estão bem.”
O bebê pode se parecer com a mãe de substituição?
Mito: Se a mãe de substituição dá à luz o bebê, ele pode herdar seus traços ou genes.
Verdade: No passado, na maternidade de substituição tradicional (quase não utilizada hoje em dia), a mãe de substituição também poderia ser a mãe biológica do bebê. No entanto, atualmente apenas a maternidade de substituição gestacional é utilizada, na qual o óvulo da mãe de substituição não é usado. Assim, ela não transmite seus genes ao bebê.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Este bebê não tem nenhuma ligação genética comigo. Ele se parecerá completamente com seus pais biológicos. Sempre soube disso. Eu apenas forneci um ambiente seguro para ele crescer e se desenvolver por nove meses.”
As mães de substituição escolhem repetir a experiência?
Mito: A maternidade de substituição é um processo tão difícil que as mulheres nunca aceitam fazê-lo novamente.
Verdade: Muitas mulheres escolhem ser mães de substituição uma segunda ou até terceira vez na clínica BioTexCom. Se a primeira gravidez ocorreu sem complicações, elas podem querer ajudar outra família e repetir a experiência, caso sua saúde permita.
Resposta real de uma mãe de substituição:
“Fui mãe de substituição duas vezes, e cada uma delas foi uma experiência incrível. É gratificante saber que ajudei alguém. Ambas as minhas gestações foram ótimas, me senti bem e os partos foram naturais.”
Conclusão
A maternidade de substituição está cercada de muitos mitos, mas histórias reais mostram que é uma decisão consciente e responsável. As mulheres que aceitam esse papel não o fazem apenas pelo benefício financeiro, mas também para proporcionar felicidade a outras pessoas.
As perguntas mais frequentes feitas às mães de substituição refletem os medos e a falta de compreensão da sociedade sobre esse processo. No entanto, as respostas mostram que a maternidade de substituição é um processo seguro, ético e cuidadosamente supervisionado, no qual todas as partes envolvidas obtêm o que desejam: os pais realizam o sonho de ter um filho e as mães de substituição têm a chance de ajudar outras pessoas enquanto garantem um futuro melhor para suas próprias famílias.
